O futuro do Saneamento básico no Brasil foi um dos temas do 5º Encontro Sul Brasileiro de Engenharia Ambiental e Sanitária, realizado na última quinta e sexta-feira (26 e 27), no Setor de Educação Profissional e Tecnológica da UFPR (SEPT/UFPR). A falta de cobertura ainda afeta quase 100 milhões de brasileiros, de acordo com o Instituto Trata Brasil, e a ampliação da cobertura nacional da rede de esgoto se mostrou fundamental para a promoção e melhoria das condições de vida. Diante deste cenário, a iniciativa privada tem sido uma aliada importante do setor público, contribuindo para alcançar a meta de universalização dos serviços de saneamento básico (90% de cobertura) até 2033, como previsto no Novo Marco Legal do Saneamento.
Priscila Marchini, diretora da Ambiental Paraná, empresa responsável pela gestão e ampliação do esgotamento sanitário em 52 cidades do Paraná por meio da Parceria Público-Privada com a Sanepar, particpou da mesa-redonda com o tema Saneamento Básico e COP30 e destacou os desafios dessa etapa inicial de operação. “Precisamos criar uma educação ambiental na sociedade para que, além das ampliações que serão feitas, as pessoas entendam a importância de ligarem suas residências à rede de esgoto. Somente com o ciclo completo, de esgoto e ligações, poderemos levar saúde, educação e desenvolvimento para as cidades. Por isso, precisamos mudar a cultura de que a rede ligada representa transformação naquela família”, afirmou.
A Ambiental Paraná é responsável, desde janeiro de 2024, pelo esgotamento sanitário de 16 municípios da região Centro-Litoral do estado e, em 2025 de outras 36 cidades paranaenses, na região Centro-Leste. A empresa faz parte do grupo Aegea, líder do setor privado de saneamento no Brasil, que tem cases de sucesso no setor, como a descontaminação da baia de Botafogo, no Rio de Janeiro, e deseja trazer essa expertise para o mercado paranaense.
O debate também contou com a participação do engenheiro Antônio Carlos Gerardi, diretor de Recursos Hídricos e Saneamento da Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Curitiba, e de Selma Cubas, presidente da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – Seção Paraná (ABES-PR). A mediação foi feita por Luiz Guilherme Vieira, um dos organizadores do encontro.
Promovido pela Associação Paranaense dos Engenheiros Ambientais (APEAM), em parceria com o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), o ESBEA reuniu mais de 200 participantes, entre estudantes e profissionais das áreas de engenharia, biologia e saneamento, para discutir desafios e inovações do setor.
Sobre Ambiental Paraná
A Ambiental Paraná é uma empresa da Aegea Saneamento, líder no setor privado de saneamento básico no Brasil, e responsável, desde janeiro de 2024, pela operação dos serviços de coleta e tratamento de esgoto, incluindo as atividades de execução de obras, operação, manutenção, ampliações, melhorias e implantações em 52 cidades do estado, por meio da Parceria Público Privada com a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar). Ela é responsável pelo atendimento de 16 municípios da região Centro-Litoral do Paraná e por outros 36 municípios da região Centro-Leste. Ao lado da Sanepar, a Ambiental Paraná atuará promovendo o acesso à coleta e tratamento de esgoto de 90% da população das duas regiões, beneficiando mais de 800 mil pessoas até 2033.
Os municípios atendidos na região Centro-Litoral são: Adrianópolis, Almirante Tamandaré, Bocaiúva do Sul, Campo do Tenente, Campo Largo, Cerro Azul, Contenda, Fazenda Rio Grande, Guaratuba, Mandirituba, Morretes, Rio Branco do Sul, Piên, Quitandinha, Rio Negro e Tijucas do Sul. Os municípios atendidos na região Centro-Leste são: Arapuã, Ariranha do Ivaí, Borrazópolis, Cafeara, Campina do Simão, Congonhinhas, Cruzmaltina, Cruz Machado, Espigão Alto do Iguaçu, Fernandes Pinheiros, Foz do Jordão, General Carneiro, Goioxim, Grandes Rios, Guaraci, Ibaiti Itaguajé, Jaboti, Jardim Alegre, Lupianópolis, Marquinho, Nova Tebas, Palmital, Pinhalão, Pinhão, Pitanga, Porto Vitória, Rancho Alegre, Ribeirão do Pinhal, Rio Branco do Ivai, Sabáudia, Santa Amélia, Santa Maria do Oeste, São Pedro do Ivaí, Teixeira Soares e Turvo.